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No Ônibus, Com Vestido Florido

No Ônibus, Com Vestido Florido

Manhã de mais um dia de trabalho depois das férias, estava na monotonia de mais um percurso de ônibus, em pé quando em mais uma parada entraram algumas pessoas e num piscar de olhos, ouvi uma voz grossa e firme me pedir licença.
Licença Morena ! - Era um homem alto, vestindo uma camisa branca pólo e a calça jeans surrada.
Me afastei pro lado tentando me encaixar entre os bancos com cuidado para não me jogar completamente com os seios por cima de um jovem de óculos mexendo no celular que acabou por ficar com as mãos, que estavam nas suas pernas, quase entre as minhas coxas ao sentir meu vestido roçar e o decote visualizar devorando com os olhos com cara de quem queria chupar meus seios, me mantive contida e então o homem alto roçou seu corpo no meu enconstando sua mão na minha cintura apertando um dedo indicador e esboçando um sorriso safado quando olhei de relance.
Não consegui tomar nenhuma atitude pois estava imobilizada por segundos entre o rapaz sentado e o homem por trás de mim, cheguei a me envolver de desejos todavia me contive.
O homem alto foi para o final do ônibus e por ironia logo sentou quando desceu uma moça, até senti um pouco de inveja dele por estar com a panturrilha dolorida de um leve salto preto que combinava com meu vestido colorido de flores azuis no meio das coxas e com um belo decote que fazia acentuar minhas curvas e aumentava meu poder de sedução já que iria ter uma reunião no trabalho.
Passado algumas paradas o lugar ao lado do homem alto desocupou e ele me olhou sorrindo e não retribui, simplesmente sentei ao seu lado segurando minha bolsa, na verdade uma pasta bolsa que cabiam meus documentos importantes para o trabalho.
O ônibus fez uma curva mais acentuada e por um descuido a pasta caiu e logo ele pegou e assim puxou assunto:
Quem dera eu fosse um beija-flor.
Mas não é ! Respondi secamente.
Realmente não sou, qual é o seu nome ? Desculpe pela abordagem.
Meu nome é Luah. (Não consegui evitar meu sorriso aquela carinha bonita com sorrisinho safado).


Olhamos um para o outro e ele ficou sem graça parecendo aguardar mais um fora e o olhar ficou profundo e levado pelo barulho do ônibus, pois os passageiros dormiam e poucos estavam em pé.
Sou o seu beija-flor. Posso ?
Apenas sorri sem jeito e seu olhar não saiu do meu, era fixo e penetrante, percebi sua mão direita levantar e ir até meu cabelo coloando uma mexa atrás da orelha e fiquei sem reação quando ele me tocou e seus dedos deslizaram pela minha face docemente até chegar a minha boca e tocar meus lábios e se sujarem no meu batom.
Assustada e envolvida não tive nenhuma reação e acho que até fechei meus olhos entre as piscadas por um instante e quando abri e estava olhando seu dedo sujo de batom e levou a sua boca e chupou levemente como se estivesse provando meu gosto, fazendo um arrepio tomar conta das minhas costas e me fazendo olhar para frente e começar a me questionar sobre o que deveria fazer, levantar e ficar em pé ou permanecer e deixar o desejo falar e a calcinha molhar ?
Minhas pernas não obedeciam a mente, o corpo pegou o domínio e logo sinto a mão esquerda dele no meu joelho direito num leve toque.
O arrepio toma conta do meu corpo quando ele me puxa pela nuca bem devagar, me torturando ao tocar dedilhando a pele e subitamente me puxa pra perto do seu rosto, sem tirar os seus olhos do meu em nenhum momento até que me dá um beijo profundo enquanto sinto sua mão subia as minhas coxas por de baixo do vestido e da pasta que serviu bem como anteparo de alguma visão desnecessária, as minhas pernas tremiam e retribui aquela investida quente e bem determinada, quando voltou a me olhar mandou eu retocar a maquiagem enquanto ele limpava a sua boca meio que chupando o meu gosto que ficou nela.
Não vou mais tirar seu batom, me desculpe !
Sorrindo docemente ele se afastou enquanto eu recuperava a respiração. Sinto sua mão investindo dentro das minhas coxas quando ele se aproxima do meu ouvido, como se fosse proferir um segredo.
Abre as pernas e drixa eu te provar !!!
Já molhada e tomada de adrenalina eu obedeço e ele corre os dedos até me tocar bem devagar e descendo os dedos, sorri enfiando um e depois dois e conversando baixinho, como se nada tivesse acontecendo.
Que delícia !!! Quero ela só pra mim !!! Agora você tem um dono morena !!!
Senti um espasmo ao final da frase e meu corpo ferveu e me contorci e ele se deliciou arrumando sua tora latejando na calça.
Quando olhei pela janela percebi que meu ponto estava próximo e afastei a mão dele, avisando.
Ele respirou fundo e consentiu chupando seus dedos e sorrindo me deixando sem graça e deliciada com sua perspicácia.
Me arrumei daquela investida e sorri sem nada dizer quando ele pegou um cartão dele e me entregou.
Mande uma mensagem ainda hoje, estarei aguardando.